Investir pode ser uma etapa fundamental para quem deseja ter uma maior segurança financeira no futuro. Nos últimos anos, este assunto ganhou destaque, e uma das razões para isso foi o desequilíbrio econômico em decorrência da pandemia de COVID-19.
Muitas pessoas pensam em investir o dinheiro que possuem guardado, contudo, podem desconhecer o tripé dos investimentos, uma das bases que podem orientar decisões com relação ao investimento. Assim, é importante saber mais a respeito da segurança, da liquidez e da rentabilidade, integrantes do tripé dos investimentos, e compreender como esses três elementos se interrelacionam.
Conhecê-los profundamente e entender a associação existente entre eles são dois aspectos relevantes que podem auxiliar o interessado em investimentos no que tange às suas escolhas de balanceamento e de aporte.
Como dito, o tripé dos investimentos é formado pela segurança, liquidez e rentabilidade, sendo estas três condições necessárias de se considerar antes de escolher o investimento ideal.
É comum que muitas pessoas, na hora de investir, se foquem somente no aspecto da rentabilidade, contudo, é essencial analisar, igualmente, a segurança e a liquidez. Do contrário, deixar de lado esses dois últimos aspectos pode acarretar em frustrações futuras, como perdas financeiras.
O tripé dos investimentos é primordial para que o investidor possa aplicar seu dinheiro em um negócio que consiga atender seus objetivos e expectativas, dentro da sua tolerância ao risco.
Deve-se salientar que investimentos que apresentem uma grande segurança, alta liquidez e bom rendimento são mais difíceis de serem encontrados. Normalmente, é preciso priorizar um ou, no máximo, dois aspectos. Por exemplo, um investimento com grande segurança e alta liquidez possivelmente terá um rendimento menor. Por outro lado, investimento com menor grau de segurança, pode ter uma maior liquidez e rentabilidade. Por isso, é vital saber qual é o seu perfil de investidor.
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De modo geral, quando se trata de perfis de investidor, há três tipos básicos nos quais é possível se enquadrar. Conheça-os abaixo:
A segurança de um investimento é relacionada com o grau de risco oferecido por ele. É preciso entender que todo investimento apresenta um risco, todavia, alguns apresentam grau mais elevado de risco do que outros.
Por exemplo, a renda fixa costuma ser apontada como um investimento que apresenta menor risco, ou seja, maior segurança. Isso decorre do fato de ser uma alternativa mais previsível, pelo fato de o investidor conhecer, de antemão, o comportamento da remuneração.
Já os investimentos em renda variável costumam apresentar maior risco, ou seja, menos segurança, devido ao fato de não ser tão fácil prever qual será o comportamento da remuneração. Isso porque o preço do ativo pode passar por mudanças, o que é chamado de volatilidade. Quanto maior a volatilidade, menor será a segurança. O investimento volátil é aquele que tem o seu risco atrelado ao mercado, o que abre margem para que o preço caia, o que gera perdas, ou suba, o que gera ganhos.
Normalmente, a segurança é um dos fatores prioritários na hora de pensar em formar uma reserva de emergência, por exemplo, uma vez que nesta modalidade o foco é assegurar a segurança do dinheiro, em detrimento da rentabilidade.
A liquidez, por sua vez, representa o tempo que será necessário esperar para que haja a conversão do investimento em dinheiro, se for necessário sacar antes do prazo determinado. A ressalva é que, preferencialmente, não implique uma cobrança para sacar os recursos alocados antes do prazo.
Isso significa que um investimento de alta liquidez permite ao investidor que ele retire o dinheiro alocado, caso assim queira. Portanto, quanto mais alta for a liquidez, menor será o risco associado ao investimento.
Apesar de ter maior segurança, a rentabilidade de um investimento com alta liquidez pode ser menor. Em contrapartida, um investimento com menor liquidez pode ter maior rentabilidade.
A liquidez também está associada à demanda no mercado de ativos, bem como à burocracia na compra e na venda de cotas dos fundos imobiliários (FIIs).
A rentabilidade nada mais é do que o retorno que o investidor poderá obter a partir da aplicação. Como dito, investimentos com maior rentabilidade costumam apresentar taxas mais baixas de liquidez e maior grau de risco.
É importante entender que há três tipos de rentabilidade:
A resposta para essa questão é subjetiva e não é possível fornecê-la, uma vez que é dependente de inúmeros fatores associados propriamente ao investidor.
O reconhecimento do tripé dos investimentos, de cada um de seus aspectos, somados ao autoconhecimento do perfil de investidor e as expectativas e objetivos de quem deseja investir são pontos essenciais que podem nortear a tomada de decisão, que deve ser pessoal.
A relação entre os elementos integrantes do tripé dos investimentos é basilar para compreender que investir com foco na rentabilidade e liquidez pode apresentar maior risco. Já investir com alta liquidez e maior segurança pode representar ter uma rentabilidade menor. Por outro lado, centralizar a importância de ter uma segurança relativa e boa rentabilidade pode significar menor liquidez, o que implicaria em deixar o dinheiro “parado” por um maior período de tempo.
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