Uma nova tentativa de golpe utilizada por criminosos é a liberação de ações coletivas para professores e orientadores educacionais. Nesse golpe ação coletiva, os golpistas entram em contato com os educadores informando atualizações a respeito de processos com sentença favorável.
Na ligação, os criminosos informam que existe um valor liberado a respeito de um processo movido por um sindicato. Então, para dar continuidade nesse processo, é preciso pagar uma taxa e, assim, liberar o dinheiro.
A vítima é induzida a fazer o depósito de um valor significativo. Assim que feito, os criminosos desaparecem e nada acontece.
Dessa forma, é importante buscar mais informações quando receber um telefonema ou mensagem suspeita. Afinal, esses golpes estão cada vez mais frequentes.
Um ponto importante é que os criminosos têm um bom poder de persuasão. Para ajudar a compreender melhor as estratégias utilizadas em golpe de ação coletiva, continue acompanhando esse artigo.
Em boa parte dos golpes, os estelionatários se identificam como advogados do sindicato. Eles entram em contato com educadores solicitando depósito Pix para liberar uma quantidade de dinheiro relacionada a ações judiciais.
Dessa forma, é importante ressaltar que você jamais deve fazer transferência bancária, pois nenhum responsável de nenhum sindicato solicita dinheiro. Preste atenção nas mensagens para não cair em golpe. Além disso, o mais importante é denunciar.
No primeiro modelo de golpe, os criminosos entram em contato com professores e orientadores educacionais aposentados. Nesse caso, passam informações sobre atualização no processo de piso salarial e correção monetária.
Esses golpistas se identificam como funcionários de um determinado escritório de advocacia. Além disso, argumentam que, para receber o pagamento em atraso, o professor ou orientador educacional precisa entrar em contato com um escritório.
Mas, na ligação, o aposentado é informado que, para receber o valor, é preciso depositar uma quantia em dinheiro para arcar com as custas do advogado.
Os golpistas ligam para a casa de um educador passando a informação de que foi liberado o alvará de precatório de um suposto pagamento. Nessa ligação, eles informam à vítima que ela tem mais de R$ 100 mil para receber.
Porém, para liberar o dinheiro, ela precisaria fazer uma ligação para um determinado número e fazer um depósito bancário na conta indicada.
Outra forma de golpe, os criminosos realizam uma chamada à vítima, se passando pelo diretor, ex-diretor ou funcionário da Secretaria de Assuntos Jurídicos, Trabalhistas e Socioeconômicos do Sindicato dos Professores.
Nesses casos, o golpista se apresenta sendo um determinado advogado, e utiliza na sua foto do perfil do WhatsApp a logomarca do Sindicato dos Professores. No golpe, o farsante solicita depósito em dinheiro a uma conta bancária vinculada a uma pessoa física.
Um golpe bastante recente é feito através do envio de carta nominal, contendo a logomarca de um escritório de advocacia fantasma. Esse documento é entregue pelos Correios, e é muito bem escrito, contendo argumentos jurídicos bem elaborados.
Além disso, ele costuma informar endereço de e-mail, número de telefone e uma assinatura com o registro da OAB. Em resumo, é um golpe ação coletiva muito bem feito.
Em um dos golpes aplicados pelos criminosos, eles ligam pelo número de telefone oficial do Banco de Brasília (BRB) clonado. Então, informam que o banco fez um Pix por engano para a conta do professor ou orientador educacional, e solicitam a devolução do valor.
Nesse golpe, o estelionatário também pode ligar para a vítima se passando por uma empresa jurídica ligada ao BRB, solicitando tarifas não pagas.
Para o pagamento, eles solicitam uma quantidade de dinheiro ou enviam um link de cobrança. Jamais abra esse link, forneça qualquer dado pessoal ou transfira o dinheiro.
Caso você perceba que foi vítima de um golpe, é importante comunicar o banco que você fez a transferência o mais rápido possível, de preferência pessoalmente. Feito isso, é preciso registrar um Boletim de Ocorrência, pois ele é essencial para conseguir reaver o dinheiro.
Afinal, o B.O. serve como prova de que a pessoa foi vítima de um golpe. Nele, devem estar todas as informações que você conseguir sobre o golpista.
Feito isso, se o banco do criminoso for diferente do seu, comunique a fraude com o boletim de ocorrência ao banco. O gerente consegue bloquear essa conta temporariamente em alguns casos. Agora, se não for possível reaver o dinheiro com o banco, a única solução é procurar a justiça.